A expectativa dos analistas é que o mercado como um todo passe a adicionar aos preços o risco climático. “As chamadas de abertura para o mercado de soja indicam alta de 2 a 5 centavos, enquanto do milho as indicações são de ganhos de 2 a 4 centavos na Bolsa de Chicago. Na sexta-feira, o relatório de posição de fundos dos Estados Unidos mostrou que os investidores estão comprados em 402 mil contratos de milho, 142 mil de soja, 44 mil em farelo e 81 mil em óleo de soja”, acrescentam.

Aqui no Brasil, destaca a AgResource, foram registradas chuvas durante o fim de semana sobre a região produtora de milho, inclusive com algumas tempestades no oeste de Mato Grosso e sudeste de Goiás: “Para as regiões que acumularam esses maiores volumes, a expectativa é de melhora nas produtividades”.

“Nos próximos 10 dias, as previsões apontam para chuvas com volumes limitados. Para a semana que começa as regiões que devem ser mais beneficiadas são o Oeste de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. No Paraná, os próximos dias serão de tempo seco. A AG Resource ainda mantém sua preocupação sobre o desenvolvimento da segunda safra de milho do Brasil. A estação de seca por aqui se inicia em maio e o tempo para que as lavouras sejam favorecidas pro chuvas está ficando cada vez mais curto. Caso o padrão climático se mantenha nos atuais níveis até meados de maio, são esperadas perdas de 10 a 20% na produtividade das lavouras”, conclui a Consultoria.